sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Que venha 2012!

 
Dois mil e onze foi um ano muito especial. Vivi experiências que jamais pensei que fosse viver. Emoções que até então eu desconhecia, momentos que ficarão marcados para sempre na minha memória.

Foi em 2011 que acompanhei de perto o milagre da vida (centímetro por centímetro), descobrindo mês a mês como tudo acontece. Tentei entender, mas percebi que nem o mais esperto dos homens conseguiria. Então, resolvi sentir. Me entreguei.

Aceitei. Me tornei mais generoso, mais humano, mais inteligente. Dei um grande passo em direção à maturidade. Entendi melhor os meus pais, meus avós e a sociedade. Descobri que a vida pode ser muito mais feliz ao lado de quem se ama e que o mundo gira de forma rápida e que a vida corre acelerada.

Amei muito. Fiz da minha casa um lar, do meu casamento uma família. Chorei de alegria, chorei de medo, chorei de sono. Chorei. Me dediquei. Fiz o meu melhor. Segurei a mão da minha mulher mesmo não sentindo a minha. Tomei um banho de intimidade. Fomos além.

Respirei fundo. Entendi mais as mulheres e seu maravilhoso universo. Aprendi que não há nada mais especial no mundo do que elas. Mães, sogras, avós, tias... São do ventre delas que viemos. Brota a vida. Respeito.

Realizei um grande sonho, o de ser pai. Conheci meu filho. O tive em meus braços. Enchi de carinho e amor. Cuidei.  Vivi muitas surpresas. Agradeci estar vivo. Aprendi o significado da palavra "saúde" e entendi que sem ela, há perdas. Me senti mais pleno, muito mais disposto. Criei um compromisso, não me arrependo. Entrei numa viagem sem volta.

Que venha 2012! Feliz ano novo!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Santa Laranja

Como qualquer outro bebê da sua idade (4 meses), o Antônio Bento está mais faminto. Para atender à nova demanda alimentícia, foi  necessário um ajuste na dose de leite.

Até aí, tudo dentro da mais pura normalidade. Porém, como muitos já sabem ou ouviram falar, o "leite artificial" dificulta a digestão do bebê, causando, em alguns casos, a temida "prisão de ventre".

Com o Antônio Bento não foi diferente. De repente, nossas atenções estavam voltadas para o cocô dele. Na consulta do 4° mês com a pediatra, sinalizamos que as fezes estavam ressecadas e que ele tinha dificuldades para fazer cocô - ficando vermelho e liberando pequenas quantidades.

Ela explicou que a partir de agora, isso poderia se intensificar e receitou água nos intervalos das mamadas, massagens e, em último caso, o uso do supositório de glicerina (para estimular e lubrificar).

No trabalho, pelo telefone:

-Ju
-Oi
- E aí?
- Nada.
-Deu água?
-Ele detesta água.
-Massagem?
-Sim. Nada.
- Supositório?
-Já. Nada.
- Será que tem uma dança do cocô? Eu faço.
-Paulo, o assunto é sério, ele está há três dias sem fazer cocô. Liga para a doutora.
-Ok.

Casei com uma mulher que destesta telefone (uma em um milhão). Lá fui eu ligar para a pediatra explicando a falta do cocô, tentando não perturbar meus amigos do trabalho com este "agradável" assunto. Ela nos orientou a insistir na água e estimulá-lo com  o supositório três vezes ao dia. Caso nada acontecesse, tentar um suco de ameixa.

Nada feito. Até chorar olhando a ameixa ele chorou de tanto que detestou. O supositório já não fazia mais efeito. Nada de cocô.

-Doutora, tentei o suco de ameixa, mas ele tem ojeriza à esta fruta.
-Paulo, tente um suco de laranja lima e me retorne. Caso não tenhamos êxito, vou pensar na troca do leite.

Lá fui eu ao supermercado atrás de laranjas lima. Em casa, fiz um suco, coei e dei na mamadeira. Bingo! O Antônio parecia ter descoberto o néctar sagrado. Bebeu tudo, como se laranja fosse a fruta preferida dele.

O suco de laranja tem fibras, mas o mais importante nesses casos, é a ingestão de líquidos para lubrificar o intestino. Ainda estamos insistindo com a água. A laranja lima é indicada para os bebês porque é menos ácida e seu sabor é mais agradável ao paladar deles.

Algumas horas depois, fralda lotada de cocô! Lá estávamos nós, aliviados, comemorando as fezes do nosso filho como um gol na final da copa do mundo.
Hoje em dia, ele não abre mão do suquinho da tarde. Com o intestino em dia, está mais disposto, feliz e saudável. 

Antônio Bento e seu suco.

Seu filho está sem fazer cocô? Avalie com o seu médico antes de tomar qualquer decisão. Existem muitas variáveis antes de fechar um diagnóstico de prisão de ventre. Somente o pediatra do seu filho poderá lhe orientar quanto a isso. Não dê nada para o seu filho sem antes consultar o médico.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Clipping PAIciência

Matéria sobre "aluguel de brinquedos" exibida no programa "Pequenas Empresas, Grandes Negócios" da TV Globo.


Interessante, não?

sábado, 24 de dezembro de 2011

Há exatamente um ano...


Descobrimos que o Antônio Bento estava a caminho. Leia aqui.

Feliz Natal a todos os leitores do PAIciência!

Um abraço!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Rede PAIciência - Vídeo Giovanna



Kananda Raia, mãe da Giovanna e leitora do PAIciência, enviou este vídeo para o Rede PAIciência, no qual a linda italianinha (a família mora na Itália, onde Giovanna nasceu) canta a famosa canção do sapo chulézento!



Giovanna tem um ano e três meses e é uma princesa!

Quer participar do Rede PAIciência?

Envie suas sugestões, vídeos, textos, matérias para o email pfpny@hotmail.com

e PARTICIPE!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sou um pai sufocador. E agora?

Vou confessar uma fraqueza. Pode ser que alguns pais e mães se identifiquem com o que vou expor neste post. Ao mesmo tempo, muitos podem achar uma espécie de desequilíbrio emocional (o que, de certa forma, eu compreenderia).

A verdade é que o meu filho completou quatro meses de vida e eu ainda não me sinto 100% à vontade quando, por alguma necessidade, o deixamos com outras pessoas. Todo esse cuidado tem a ver com o fato dele ainda ser bem pequeno? Sim, claro. Mas, percebo que trata-se de um exagero meu, que merece atenção.

Um exemplo prático desse meu "descontrole" é  como reajo quando alguém o pega no colo. Fico mostrando a melhor posição, peço para ter cuidado, passo um briefing completo de segurança e fico vigiando de longe, tentando disfarçar que tá tudo bem.  Chego a esquecer  que aquela pessoa pode ser mãe de OITO filhos, vó de DEZ netos e bisa de CINCO bisnetos. Quando retomo minha serenidade, não sei onde enfiar a cara de vergonha.

Sempre condenei e questionei esse tipo de comportamento. Cansei de julgar pais e mães por esse apego exagerado e desmedido, pensando no quão ridículo e constrangedor aquilo parecia. Depois que meu filho nasceu, venho recebendo (bem no meio ta testa) vários cuspes que joguei para cima.  Eu mesmo já proferi frases do tipo "creche é tranquilo", "vamos deixá-lo sempre que pintar alguém disponível para ficar com ele" , "babás são profissionais que devemos confiar" e "meu filho nasceu pro mundo". Na prática não é bem assim, vocês sabem.

A minha sorte (e a do Antônio Bento) é que sou um cara autocrítico e minha mulher  tem inteligência emocional suficiente para não embarcar nas minhas maluquices. Ela acaba me dando uns toques para seguirmos com a melhor educação para ele. Sim, ela é a cabeça da nossa família.

Hoje, quase que diariamente, me analiso para refletir se estou parecendo os "control freaks" que já vi por aí. Venho exercitando minha personalidade não-sufocadora (por mais difícil que seja) sempre que posso.  Eu sei no que a superproteção (em todas as esferas) pode acarretar. Eu mesmo fui um filho super protegido (por pai e mãe) e posso dizer, por experiência própria, que não foi bom para mim.

Deesde o início, encaro meus receios. Quando o nosso filho tinha 23 dias,  o deixamos com a minha sogra pela primeira vez.  Precisávamos de um tempo para nós (superproteção também acaba com casamentos). Mesmo que fosse desconfortável deixá-lo, era preciso executar esse plano e tentar me desvencilhar do pai nocivo que mora em mim. Tudo foi arquitetado pela minha mulher para que ele não sentisse nossa falta. Lembro até hoje de como fiquei pilhado.

- Ju, será que ele vai ficar bem?
-Claro, Paulo. Por que não ficaria?
-Não sei, ele é muito dependente de você. E se acontecer alguma coisa?
-Paulo, minha mãe me criou e eu estou aqui, viva, conversando com você, não estou?
-Ok.
-Mas Ju, e se o celular não pegar no cinema?
-Paulo, não pira.

Com o tempo, essa preocupação vem melhorando, não posso negar.  Ele está crescendo e eu amadurecendo como pai. Até hoje, não deixei de viver minha vida conjugal e social por conta de sentimentos obssessivos (somos até considerados "saidinhos" por muitos). 

Encarar de frente tais preocupações tem sido minha estratégia.  Este foi o segredo, aliado à cabeça certa da minha mulher e à uma rede de apoio na qual confio (sogro, sogra, pai, mãe, vó...) Aconselho a todos  a fazerem o mesmo. Pode ser complicado, mas tenha certeza que será compensador para você e para o seu filho.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rede PAIciência - Texto em resposta ao vídeo "Os novos pais – a nova família”


Texto enviado por Willams: pai do João, analista judiciário do Supremo Tribunal Federal,  32 anos e morador de Brasília - DF.


Olá Paulo, tenho um filho (o João) com quase dois meses e conheci seu blog por indicação da minha esposa (ela adora blogs). Na verdade, demorei a acessá-lo, porque tenho um pouco de resistência com sites e matérias que, de certa forma, estão "endeusando" o comportamento dos pais que passaram a interagir, compreender e participar dos cuidados com o próprio filho.

Lendo alguns posts do seu blog, acredito que você não é muito desse tipo, mas daqueles que, de maneira muito clara e direta, incentivam e demonstram o quanto é bom ser um pai participativo, ou melhor, um pai de verdade (Não que o meu pai não tenha sido um pai de verdade, mas os tempos eram outros).

É que me incomoda o excesso de agradecimentos e elogios para o pai que (diferentemente dos de antigamente, que se preocupavam apenas com o sustento da família) dá banho, troca fralda, troca e escolhe a roupa, dá comida, acalenta o choro, divide as angústias com a mãe, enfim, participa diretamente da criação do filho e dos cuidados que cercam essa incrível experiência.

Tudo bem que essa mudança de comportamento e de atitude é bastante louvável, mas fica parecendo que esse tipo de ser humano exerce algo extremamente extraordinário e diverso da própria natureza e do conceito de pai.

Pior do que isso, em certas situações em que se exalta essa figura do tal “novo pai” (ou do “pai moderno”), parece que passamos a realizar ações que são e sempre serão naturalmente (e não culturalmente) da mãe. Ou seja, tem-se a ideia que passamos apenas a ajudar a mãe naquilo que é (e sempre será) obrigação dela desde que o mundo é mundo, quando, em verdade, passamos apenas a reconhecer e exercer uma tarefa que também é nossa: a de criar os filhos.

Pra mim, de fato, esse comportamento deve ser reconhecido, até pare que seja encorajado e permita que outros pais vejam o quanto é bom ser pai e ter um contato de verdade com o filho. Mas que seja um reconhecimento consciente de que não estamos fazendo algo fora do comum, mas apenas o que sempre deveríamos ter feito.

Nesse contexto, ao ver o vídeo “Os novos pais – a nova família” (postado no site), dois detalhes me incomodaram bastante (embora, no geral, o vídeo traga uma mensagem bem bacana):

Primeiro, o de querer jogar a culpa da ausência dos pais para as mães que criticam as tentativas do marido ao cuidar dos filhos. Na boa, se não aguenta, pede leite (já que não dá mais para pedir para sair). Quando faço alguma coisa que minha esposa critica, a gente senta e conversa. Às vezes a discussão não é tão tranquila, mas faz parte da construção de um relacionamento maduro e cercado de cumplicidade e carinho. Pra mim, isso é desculpa de quem já não tinha muita vontade de se envolver.

O filho é dos dois e a responsabilidade deve ser naturalmente compartilhada. Até porque, quando vejo algo que não acho correto, também converso com minha esposa e nem por isso ela se sentiu desencorajada a cuidar do nosso filho.

Segundo, a parte final que, após vários depoimentos criticando o rótulo e o modelo “antigo” de paternidade, passa a defender um novo rótulo que também detesto: a do pai irresponsável e divertido, versus a figura da mãe chata e responsável. Isso, já devia ter ficado pra trás, juntamente com a do pai exclusivamente provedor.

Mais uma vez, cabe tanto ao pai quanto à mãe, na mesma medida, a seriedade e a maturidade na educação dos filhos, bem com a busca de momentos prazerosos e mais descontraídos, ainda que cada um tenha jeito próprio de fazer isso.

Aliás, não sou nenhuma autoridade no assunto, mas acredito que essa identificação do pai quase que como um palhaço e da mãe praticamente como uma megera, que se traduz em uma diversidade de tratamento e até de opiniões, possibilita o enfraquecimento da autoridade dos pais.

A criança passa a jogar com essas características da mesma forma que o filho de pais separados, quando um faz todas as vontades e outro impõe limites exagerados, escolhe aquilo que vai ouvir ou dividir com cada um. No final, a criança desacredita a opinião do pai para assuntos mais sérios e evita conversar com a mãe assuntos mais espinhosos, já que nem eles chegam ao um acordo do que pode ou não pode. Ou seja, ela passa a procurar fora o que não encontra em casa: um porto seguro.

Mas, enfim, isso tudo, é só uma opinião de um pai busca fazer o melhor para o filho e para a sua família e que, embora ache difícil ser o melhor pai do mundo, tem a certeza de que é perfeitamente possível ser o melhor pai que o filho pode ter.

Paulo, parabéns pelo site. To adorando as dicas e partilhas.

Abraço e que Deus abençoe sua família e a de todos os leitores,

Willams do Nascimento Costa.

 
Faça como o Willams, envie sua colaboração para o Rede PAIciência (pfpny@hotmail.com)

Rede PAIciência


 Hoje, estreamos mais uma seção aqui no blog: a Rede PAIciência.
A partir de agora, os leitores (pais e mães) poderão enviar para publicação seus textos (ou de outras pessoas), vídeos (do filhote ou algo que tenha achado interessante) , fotos (ou imagens em geral), dentre outras colaborações!

Portanto, caso você tenha algo para dividir conosco, faça parte da Rede PAIciência e envie sua colaboração para pfpny@hotmail.com. Sua participação será publicada aqui no PAIciência!

Participem e fiquem à vontade!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sobre a paternidade

Se amas teu filho,

Responda-lhe, não o informe;

Ajude-o, não o bloqueie;

Abriga-o, não o sufoque;

Ama-o, não o idolatre;

Mostra-lhe o perigo, não o aterrorize;

Acredite em suas esperanças, não o desencante;

Não exija que seja o melhor, peça-lhe que seja bom

e dá-lhe o exemplo;

Rodeie de amor, não o isole;

Não lhe ensina a "ser" mas aja como quer que ele seja;

Lembre-se que teu filho não te escuta, mas sim te observa.



Autor desconhecido.

domingo, 4 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viajar dá trabalho!

 
Quando o Antônio Bento fez três meses, decidimos visitar meus pais em Cabo Frio, a 150 km da cidade do Rio de Janeiro. Logo de cara, sabíamos que não seria uma viagem qualquer. Mesmo sendo apenas um final de semana fora de casa, estávamos deslocando um bebê de três meses estrada a fora e isso requer um certo cuidado.

Foi preciso organização para não esquecer nenhum detalhe. Exagerados que somos, parecia que estávamos planejando uma volta ao mundo. O certo cuidado, virou TODO o cuidado do mundo em nossas mãos. A verdade é que foi divertido preparar esse aparato.

Minha mulher, desde o início da gravidez, virou uma leitora adicta de blogs e livros sobre o tema. Não há nada no mundo dos bebês que ela não saiba. A lista de necessidades para esta viagem foi criação dela, que tenho o prazer de dividir com vocês:

Cadeirinha para o carro;
-Tapa sol com ventosas para os vidros laterais do carro;
-Carrinho;
-Berço de Viagem - Berço retrátil, montável - próprio para viagens (o nosso é esse aqui)
-Ventilador;
- Banheira retrátil para viagens (nós usamos essa que ele ganhou da dinda)

Mala do Bebê contendo:
4 Bodies manga curta
2 Bodies manga longa
4 Meias
2 Calças
3 macacões
1 Par de tênis
6 Panos de boca
3 Mantas
1 Jogo de lençol
1 Toalha
1 Pacote pequeno de fraldas
Meio saquinho pequeno de algodão
1 Pacote de lenço umedecido
1 Pacotinho de kleenex
1 Tubo Creme contra assaduras
1 Shampoo (cabeça e corpo)
1 Repelente (para ser usado na roupa e não na pele)
1 Aparelho elétrico que emite sons contra mosquitos
1 Radar da Chicco que repele mosquito portátil
3 Chupetas
3 Babadores

3 Mamadeiras
Água mineral para o preparo durante a viagem
Leite em pó artificial
Esterilizador de mamadeiras
Escova para a lavagem das mamadeiras

Farmacinha (de acordo com as orientações da pediatra):
Termômetro
Tylenol bebê
Remédio para gases
Supositório de Glicerina para prisão de ventre


-Ju, está tudo no carro.
-Ai que ótimo!
- Mas temos um problema.
-Qual?
-Não sobrou espaço pra gente.
-Como assim?

Após estudar várias disposições para que toda essa tralha coubesse no carro, comecei a estudar o melhor trajeto a ser feito. Pensei nos pontos de parada durante a estrada e fiz uma revisão do carro.

Leia o manual de utilização das cadeirinhas de carro e bebês-conforto, antes de utilizá-los. Segundo alguns especialistas, não é aconselhável deixar o bebê por mais de duas horas sentado numa mesma posição. Portanto, durante sua viagem, faça algumas paradas e aproveite para trocar a fralda e  pegar seu bebê no colo. 

Caso esteja na hora da mamada, melhor ainda. Em nenhuma hipótese, tire o seu bebê da cadeirinha para amamentá-lo com o carro em movimento. Planeje-se para que a mamada ocorra em uma de suas paradas estratégicas ao longo do caminho.

 A viagem foi ótima. Fizemos uma parada no meio das duas horas e meia de viagem. Nessa momento, trocamos a fralda e demos uma mamadeira. Limpinho e de barriga cheia, continuamos o trajeto. Ele, que adora o balanço do carro, dormiu quase o tempo todo. Chegando na casa dos meus pais, precisei da ajuda de todos os familiares para descarregar tudo.

Devidamente acomodado, não faltou nada para o Antônio Bento durante o final de semana. Parecia que estávamos em casa, o que acabou por não estressá-lo. Muito pelo contrário, vovô e vovó prepararam uma linda festa de três meses e cuidaram do netinho enquanto eu e Juliana resolvemos tirar dois dias de férias indo a restaurantes, praia e fazendo compras.

Hora de voltar para casa. Tudo dentro do carro, horários regulados para que a mamada aconteça na parada estratégica e pé na estrada!