Nos dias de hoje, fecundar sua mulher, sustentar a casa e impor algumas regras na educação dos seus filhos não resumem mais a figura do "pai ideal". Os tempos são outros, você concordando, ou não.
Frases como "eu nunca troquei uma fralda", "eu não sei dar banho" e "quem dá de mamar é a mãe" já não são mais bem vistas aos olhos da sociedade moderna. O que antes era sinônimo de virilidade no comportamento masculino, hoje já é encarado como descaso e atraso.
Há uma série de teorias que explicam este novo "boom" de envolvimento paterno. Há quem chegue a falar que este fenômeno faz parte da chamada "revolução masculina" - uma retomada social por parte dos homens etc.
Tal "revolução" seria uma tentativa masculina de tentar se igualar socialmente às mulheres. O resultado são homens mais sensíveis e dispostos a mudar de comportamento para mostrar que são tão capazes, dinâmicos e versáteis quanto elas.
Tal "revolução" seria uma tentativa masculina de tentar se igualar socialmente às mulheres. O resultado são homens mais sensíveis e dispostos a mudar de comportamento para mostrar que são tão capazes, dinâmicos e versáteis quanto elas.
Quando o assunto é reprodução, os homens dão de cara com uma grande desvantagem fisiológica: elas podem gerar uma criança, eles não. Restou aos homens compensarem esta perda dando mais afeto aos seus filhos e também às gestantes. Será? Pode ser...
Outras teorias (não tão conspiratórias) afirmam que os homens estão deixando aflorar o seu lado mais sensível devido a uma acelerada "abertura" da sociedade. Vivemos num mundo com menos preconceitos. O fato aqui é muitos de nós não encaram mais como vergonhoso ser um "paizão". Muito pelo contrário, há quem julgue mal os pais com pouco envolvimento afetivo familiar.
Quem aqui nunca viu homens passeando com seus filhos sozinhos na rua, como se fizessem questão de mostrar que são capazes daquilo? Shoppings com banheiros familiares, no qual mães e pais podem levar seus filhos? Cursos específicos para pais? Literaturas aos montes? Comerciais de TV?
Eu com o Antônio boneco para treinamentos nos cursos
Esses dias aqui no meu trabalho, ouvi o relato de um pai que ficou feliz em saber que o filho iniciaria a segunda etapa da amamentação (que inclui a mamadeira), dando a chance para que ele vivesse a experiência de amamentar também. Esses são os novos pais, apaixonados por seus filhos a ponto de amá-los publicamente, quebrando a imagem do pai apenas corretivo.
Pais que fazem questão de participar do parto e dispensam a sogra para dormirem com suas próprias mulheres na maternidade. Pais que tiram férias neste período e revezam na difícil tarefa da troca das fraldas.
Pais como eu, que não tem vergonha de assumir sua sensibilidade à flor da pele, que se orgulham de ser PAI.
Pais em peso na aula de hidroginástica para gestantes - uma nova geração
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