No dia que em que vi meu filho pela primeira vez, fui tomado instintivamente por um particular senso de proteção que nunca havia sentido antes por ninguém. Algo que me fez descer ao berçário da maternidade discretamente apenas para ter a certeza de que ele estava lá, que me acordou durante as primeiras noites para checar se ele estava bem e, mesmo muito cansado, me fez niná-lo de madrugada observando a perfeição do rosto dele.
Há exatamente dez meses que venho provando de sentimentos diversos, sem saber bem como descrevê-los. Para nós homens, é muito difícil realizar e digerir certas coisas. Costumamos agir no automático, alguns com uma prudência fria, principalmente quando se trata de experiências novas, vivas, com dois olhos, braços, pernas e que te chamarão de pai assim que conseguirem.
Há exatamente dez meses que venho provando de sentimentos diversos, sem saber bem como descrevê-los. Para nós homens, é muito difícil realizar e digerir certas coisas. Costumamos agir no automático, alguns com uma prudência fria, principalmente quando se trata de experiências novas, vivas, com dois olhos, braços, pernas e que te chamarão de pai assim que conseguirem.
Como todos sabem, não geramos nossos filhos, dividindo com eles o que comemos e sentimos durante nove meses. Nossa relação acaba por ser criada em fatos concretos, palpáveis, nem por isso menores ou improfundas. O que sentimos é apenas diferente, ao nosso tempo.
Após as duas primeiras e turbulentas semanas, durante minhas reflexões, como num flashback, me perguntei "Por que chorei nas ultras? Por que fiz hidroginástica aos sábados e inúmeros cursos com a minha mulher? Por que viajei até tão longe para comprar produtos de qualidade? Por que perdi meu sono refletindo sobre como prepararia tudo para a chegada do bebê? Por que estourei meus limites de crédito e passei noites em claro tentando planejar o futuro?" e a resposta veio enquanto acariciava a cabeça ainda carequinha do meu filho: "porque sempre te amei".
Amor incondicional, amor de pai
Todo dia ouço alguém dizer que não sabe como as pessoas tem coragem de trazer uma criança ao mundo. O mundo está aí, nem melhor nem pior, há uns 4,56 bilhões de anos e tem sempre gente chegando.
ResponderExcluirTer filho é fácil. Não requer prática nem tampouco habilidade. A parte difícil é ser pai e/ou mãe de alguém. Amar alguém, cuidar de alguém, ensinar alguém. Não é fácil deixar de ser protagonista da própria vida para ser coadjuvante, secundário, porque alguém agora é mais importante pra você que você mesmo.
Acompanho sua caminhada rumo à paternidade desde janeiro. E desde o primeiro instante vi um pai em você. Um pai que mudou e cresceu acompanhando cada mudança que acontecia dentro da barriga da Ju. Vi um pai que eu gostaria de ter tido.
Antônio Bento, além de lindo e saudável, é um menino de muita sorte. God bless!
Tia Lili
Me debulhando em lágrimas. Indiscutivelmente você tem o dom da palavra. Obrigado querida Tia Lili.
ResponderExcluirLindo, Paulo!
ResponderExcluirMais uma vez chorando aqui....que texto mais lindo!
ResponderExcluirLindo texto e comentário! Felicidades e saúde para a família linda!
ResponderExcluir:~ talvez esse seu post ajude muitos pais q não sabem bem como lidar com a gravidez.. aliás.. s;o este post não.. o blog inteiro.
ResponderExcluirlindo texto, como sempre.
Beijos
Lindo demais!
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